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quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

TCU bloqueia 6 bilhões do pé de meia por irregularidades.

Crise na Gestão dos Fundos Públicos: Lições para o Governo e os Riscos para a Democracia

Desde outubro de 2024, o governo federal enfrenta uma crise sem precedentes relacionada à gestão de recursos dos fundos públicos destinados ao programa "Pé-de-Meia". A falta de transparência e eficiência administrativa levou a uma série de denúncias, investigações e consequências políticas e sociais.

*Cronologia das Denúncias e Irregularidades*

- Outubro de 2024: Primeiras denúncias de jornalistas investigativos revelaram que recursos destinados ao programa "Pé-de-Meia" foram redirecionados para outros fins administrativos sem explicações.
- Novembro de 2024: O Tribunal de Contas da União (TCU) iniciou investigações sobre as denúncias.
- Dezembro de 2024: O TCU bloqueou os fundos do programa "Pé-de-Meia" devido às irregularidades.
- Janeiro de 2025: A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação para apurar responsabilidades.

*Erros do Governo*

- Falta de planejamento e transparência: O governo não forneceu explicações claras sobre o redirecionamento dos recursos.
- Comunicação ineficiente: O governo demorou a responder às críticas e denúncias.
- Respostas lentas às críticas: O governo não tomou medidas imediatas para corrigir as irregularidades.

*Como Deveria Ter Agido*

- Implementação de controles internos: O governo deveria ter implementado controles internos mais rigorosos para evitar irregularidades.
- Transparência proativa: O governo deveria ter fornecido informações claras e transparentes sobre o uso dos recursos.
- Resposta rápida: O governo deveria ter respondido rapidamente às críticas e denúncias.

*Soluções e Caminhos para Resolver a Crise*

- Plano emergencial de regularização: O governo deve apresentar um plano para regularizar a gestão dos fundos públicos.
- Parceria com órgãos de controle: O governo deve trabalhar em parceria com órgãos de controle, como o TCU e a AGU, para garantir a transparência e eficiência.
- Reforma administrativa: O governo deve realizar uma reforma administrativa para evitar irregularidades e garantir a transparência.

*Implicações para o Governo e o Presidente*

- Risco de perda de credibilidade: A crise pode levar a uma perda de credibilidade do governo e do presidente.
- Impacto na governabilidade: A crise pode afetar a governabilidade do país.
- Sofrimento popular: A crise pode levar a um sofrimento popular, especialmente para os beneficiários do programa "Pé-de-Meia".

*Lições para o Futuro*

- Fortalecer a transparência: O governo deve fortalecer a transparência e a accountability na gestão dos fundos públicos.
- Educação administrativa: O governo deve investir em educação administrativa para garantir que os servidores públicos tenham as habilidades necessárias para gerenciar os fundos públicos de forma eficiente e transparente.
- Legislação mais rígida: O governo deve aprovar leis mais rígidas para evitar irregularidades e garantir a transparência na gestão dos fundos públicos.

Em resumo, a crise na gestão dos fundos públicos é um desafio sério para o governo e o presidente. É fundamental que o governo aprenda com os erros do passado e implemente medidas para garantir a transparência, eficiência e accountability na gestão dos fundos públicos.


DECISÃO DO TCU .

Decisão do TCU suspende, temporariamente, utilização de verba originada do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e do Fundo Garantidor de Operações (FGO)

Por Secom

RESUMO

  • Programa Pé-de-Meia funciona como poupança para ajudar estudantes do ensino médio a completarem os estudos
  • Análise do TCU aponta que parte dos recursos da União foi usada sem passar pelo processo orçamentário adequado
  • Ministério da Educação deverá adequar financiamento à lei orçamentária
  • Decisão não compromete o funcionamento do programa de imediato

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O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu suspender o uso de recursos do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para financiamento do Programa Pé-de-Meia, coordenado pelo Ministério da Educação. A política pública foi lançada em novembro de 2023 para incentivar estudantes da rede pública a permanecerem e concluírem o ensino médio. A decisão é uma medida cautelar, definida após a análise do TCU apurar possíveis irregularidades na execução do programa. O processo foi analisado na sessão plenária desta quarta-feira (22/1).


O entendimento do TCU é baseado na forma que parte dos recursos da União estão sendo transferidos. O programa é financiado com dinheiro do Fundo de Incentivo à Permanência no Ensino Médio (Fipem), que é um fundo privado com patrimônio próprio. Esse patrimônio vem de cotas financiadas pela União, dos lucros de investimentos financeiros e de outras fontes definidas em seu estatuto. Atualmente, a Caixa Econômica Federal administra o Fipem.


A União foi autorizada a participar do Fipem com investimento de até R$ 20 bilhões. Para compor esse fundo, o governo federal pode usar superávits financeiros do Fundo Social, que foram acumulados entre 2018 e 2023, até o limite de R$ 13 bilhões. Também podem financiar o programa R$ 6 bilhões do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) e R$ 4 bilhões do Fundo Garantidor de Operações (FGO). Até agora, já foram repassados R$ 6,1 bilhões do Fundo Social e R$ 6 bilhões do Fgeduc ao Fipem.

No entanto, o TCU apontou que parte dos valores transferidos ao Fipem (especificamente os do Fgeduc e do FGO) não passaram pelo processo orçamentário adequado. Assim, o TCU determinou ao Ministério da Educação que não utilize recursos proveniente desses dois fundos sem que eles sejam transferidos para a Conta Única do Tesouro Nacional e incluídos na lei orçamentária. Além disso, é importante garantir que o valor destinado a cada lei orçamentária seja apenas o necessário para cobrir os gastos do programa naquele ano, respeitando o planejamento anual. A decisão do Tribunal suspende apenas parte do repasse de recursos até a adequação do programa governamental à lei orçamentária.

O programa Pé-de-Meia funciona como uma poupança e tem como objetivo principal democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens. Considerando as parcelas de incentivo, os depósitos anuais e o adicional de R$ 200 pela participação no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), os valores chegam a R$ 9.200, durante todo o ensino médio, por aluno que comprove matrícula e frequência.


AGU recorre contra decisão do TCU sobre o programa Pé-de-Meia

Recurso pede suspensão do bloqueio de recursos destinados ao programa de incentivo educacional
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- Foto: TCU

AAdvocacia-Geral da União (AGU) recorreu, nesta terça-feira (21/1), contra decisão do plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) que bloqueou o uso de recursos para financiamento do programa Pé-de-Meia, incentivo destinado a estudantes matriculados no ensino médio público beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).


A AGU pede a suspensão imediata da decisão em medida cautelar que impede o Ministério da Educação de destinar recursos do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo (Fgeduc) para o Pé-de-Meia. No mérito, pede que a decisão seja revertida e os recursos dos fundos possam serão utilizados no programa. 



A decisão do TCU foi referendada pelo plenário da corte nesta quarta-feira (22/1).

No recurso, a AGU argumenta que não há qualquer ilegalidade na transferência de tais recursos e que o bloqueio das verbas poderá inviabilizar a continuidade do programa social de fundamental importância para a manutenção de alunos em escolas públicas. Para o governo, o bloqueio cautelar e repentino de mais de R$ 6 bilhões causará transtornos irreparáveis ao programa e aos estudantes.  

Caso a decisão do TCU não seja revertida, a AGU pede que seus efeitos ocorram somente em 2026 e, que, nesse caso, seja concedido um prazo de 120 dias para que o Governo Federal apresente um plano para cumprimento da decisão sem prejuízo da continuidade do programa.

INFORMAÇÕES ATUALIZADAS DIRETO DA AGU