A Revolução Silenciosa: Como o Brasil Redescobriu o Poder da Classe Média
Por anos, o discurso de que o Brasil estava à beira de um colapso econômico reverberou nos círculos políticos e sociais. O alerta de que o país se tornaria "uma nova Venezuela" assustava até os mais otimistas. Mas a realidade tem desafiado essa narrativa. Em vez disso, o Brasil tem experimentado um fenômeno que merece ser celebrado: o fortalecimento da classe média.
Governos que apostam no aumento do poder aquisitivo das camadas mais pobres impulsionam, inadvertidamente, toda a economia. Quando o trabalhador pode comprar mais, ele aquece o comércio, estimula a produção e gera empregos. É a velha e eficaz lógica do círculo virtuoso econômico.
A ascensão social não apenas reflete um aumento no consumo. Ela melhora índices de saúde, educação e até mesmo o acesso à cultura e ao lazer. O que muitos não percebem é que, ao elevar a base da pirâmide, todo o país cresce. Hoje, o Brasil se apresenta como uma nação predominantemente de classe média.
A crítica de que programas de redistribuição de renda são paliativos se dissolve diante dos dados. Não estamos apenas distribuindo riqueza; estamos criando novas oportunidades. E, com isso, surge um país mais forte e mais resiliente. Quem nega esse avanço, talvez, esteja mais preso a narrativas do que à realidade.
Se mantivermos o foco em políticas que beneficiem os mais vulneráveis, não será surpresa ver o Brasil atingir um novo patamar: o de um país verdadeiramente rico. A ascensão social não é caridade; é estratégia de desenvolvimento.
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